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18 de Abril de 2024

No Rio Grande do Sul, aplicativo ajuda famílias no processo de adoção.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Ibdfam

há 6 anos

Enquanto 5 mil pessoas estão habilitadas para adoção no Rio Grande do Sul, 620 crianças esperam por uma nova família nos abrigos do estado. Para tentar resolver essa conta que não fecha, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), em parceria com a PUCRS e o Ministério Público Estadual, criou o aplicativo Adoção, já disponível nas versões Android e iOS. O aplicativo reúne informações como nome, sexo, idade e também fotos, vídeos, cartas e desenhos das crianças e dos adolescentes aptos à adoção.

A juíza-corregedora e coordenadora da Infância e Juventude do TJRS, Nara Cristina Neumann Cano Saraiva, explica que os dados disponíveis são somente das crianças do estado, mas qualquer habilitado, em todo o País, pode acessar a plataforma. O aplicativo busca sanar a questão das crianças que estão aptas para adoção e não se identifica um pretendente. O problema, conforme explica Nara Cristina, é que desses 620 crianças e adolescentes 80% têm entre 11 e 17 anos de idade, não se encaixando, portanto, no perfil desejado por 90% dos pretendentes: crianças com até 6 anos.

“Dessa forma o aplicativo pode auxiliar no momento em que o pretendente vai conseguir visualizar quem é essa criança, quem é esse adolescente. Não obstante ele tenha definido um perfil inicial, talvez ele possa se sensibilizar ou se encantar com alguma criança ou algum adolescente que está lá no aplicativo”, diz a coordenadora da Infância e Juventude do TJ-RS.

Como funciona

Para acessar o aplicativo o pretendente terá que informar o CPF e o e-mail cadastrado junto ao Cadastro Nacional da Adoção – CNA; ao identificar a criança ou adolescente o pretendente manifesta o interesse no próprio aplicativo. Esta manifestação é direcionada para a Coordenadoria da Infância e da Juventude do Rio Grande do Sul que identifica a comarca a qual está vinculada a criança e encaminha essa manifestação para o Juizado da Infância e da Juventude. O juizado tem um prazo de 72h para contatar esse pretendente e dar continuidade ao processo.

O aplicativo foi lançado no dia 10 de agosto e está funcionando há um mês. “Até agora, no último levantamento, ocorreram 28 manifestações e 11 prosseguiram. Estamos aguardando o desenrolar dessas aproximações”, diz Nara Cristina Neumann Cano Saraiva.

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